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É cada vez mais comum que as pessoas sofram com perda auditiva, desde os casos mais leves até a surdez completa. Segundo aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2,2 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de problema auditivo.
Mas engana-se quem pensa que a perda auditiva tira apenas a capacidade de você captar os sons ao seu redor. A perda auditiva pode influenciar de forma negativa em diversas áreas da sua vida, desde o isolamento até o desenvolvimento do cérebro e as atividades profissionais.
Sendo assim, o artigo a seguir do Blog Opimed vai tratar sobre o que a perda auditiva pode causar. Nos próximos tópicos vamos mostrar os principais prejuízos, bem como formas de identificar a doença e como você pode encontrar tratamento.
Antes de entender os impactos da perda auditiva na sua vida, é preciso entender a definição. Vale lembrar que perda auditiva e surdez são dois problemas auditivos diferentes. A surdez é a doença que atinge o sistema auditivo, gerando a perda auditiva do paciente.
Sendo assim, podemos definir a perda auditiva como a diminuição da habilidade de ouvir determinados sons. É frequente que a pessoa com perda auditiva deixe de ouvir ou tenha muitas dificuldades para captar sons agudos.
Ademais, vale lembrar que mesmo a perda auditiva sendo mais comum entre os idosos, ela pode atingir pessoas de todas as idades. Para além da ação do tempo, exposição constante a ambientes ruidosos, bem como traumas e o fator genético são questões que podem causar perda auditiva.
Para que você não tenha que sofrer com as consequências da perda auditiva, é possível identificar esse problema no estágio inicial. Desse modo, conhecer alguns dos principais sintomas é um caminho para enfrentar a doença.
Um dos primeiros sintomas que surgem, portanto, é a dificuldade para manter uma conversa em ambiente ruidoso ou com muitas pessoas conversando ao mesmo tempo. Além disso, na medida em que as pessoas ao seu redor relatam que o volume da TV, rádio e afins que você escuta estão cada vez mais altos, é provável que esteja sofrendo com a perda auditiva.
Sendo assim, caso você apresente algum destes sintomas que mencionamos, é necessário que busque atendimento especializado. Nesse caso, o fonoaudiólogo faz a avaliação completa e constata se há perda auditiva.
Como já falamos ao longo deste artigo, a perda auditiva acaba trazendo outros danos consigo. Nesse sentido, uma situação bastante comum é o isolamento da pessoa com perda auditiva. Isso acontece porque ela tem dificuldade em interagir, conversar com as pessoas ao seu redor, o que acaba inibindo interações sociais.
Mas além disso, podemos falar também em perdas clínicas causadas pela perda da audição. Conforme apontam estudos do Instituto Johns Hopkins, fatores como isolamento social, depressão, ansiedade, problemas no trabalho e até mesmo o desenvolvimento cerebral são influenciados pela perda auditiva.
Sendo assim, é importante que você veja nos tópicos a seguir como acontece cada uma destas consequências e como identificá-las:
O isolamento é um dos primeiros sintomas que surgem quando a pessoa tem um quadro de perda auditiva mais aguda. Isso porque ela acaba não conseguindo escutar o som da voz das pessoas ao seu redor, algo que dificulta conversas, por exemplo.
Esse fator, aliado à questão de ter que ouvir TV e música em um volume maior, faz com que o paciente fique mais isolado, sem conversas com as pessoas, ou até mesmo perceber coisas que estão acontecendo.
Além de ter dificuldades para conversar com as pessoas, a perda auditiva também traz outro grave problema, que é a vulnerabilidade social. Uma pessoa com baixa capacidade auditiva que circula pelas ruas das grandes cidades tem muito mais chances de não perceber a chegada de carros, bicicletas e motos, por exemplo.
Nesse sentido de não perceber os sons ao redor, pessoas com perda auditiva, principalmente os idosos, acabam sendo presas fáceis para assaltantes, que agem de forma silenciosa.
Esse é um impacto da somatização da perda auditiva. Ou seja, ele é causado também pelos outros fatores que já mencionamos e ainda vamos abordar. De acordo com o Instituto Johns Hopkins, pacientes que não tratam a perda da audição de maneira adequada acabam tendo maiores períodos de ociosidade, causados pela queda da interação social, por exemplo.
Por isso, tanto a ociosidade quanto a ausência de interação social são fatores que causam um aumento nos casos de depressão, assim como outras doenças mentais, como ansiedade e TDAH.
Outra questão que ocorre a partir da perda auditiva é a queda no desenvolvimento do cérebro. É natural que, ao longo dos anos, o cérebro diminua seu tamanho, por conta do atrofiamento das conexões nervosas.
Porém, essa diminuição do cérebro é ainda mais intensa em pessoas com perda de audição. Conforme aponta a pesquisa, quem tem deficiência auditiva perde cerca de um centímetro cúbico de tecido cerebral a cada ano, se comparado com as pessoas de audição normal.
Embora os prejuízos pessoais e sociais já sejam relevantes, não podemos ignorar os aspectos profissionais nessa questão. Portanto, vale dizer que pessoas com dificuldades auditivas têm maiores chances de ter uma queda de rendimento no trabalho.
Na rotina de trabalho de qualquer empresa, trocar ideias e escutar o outro são coisas corriqueiras, que devem acontecer o tempo todo. Porém, na medida em que sofre com a perda auditiva, a pessoa acaba não realizando esses momentos, algo que pode acarretar em problemas no trabalho.
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